Muito se romantiza a questão da voz do coração. Vivemos em uma sociedade do racional, do palpável, do cerebral. Fomos educados a pensar que o coração é apenas guiado pelas “paixões”, e entenda aqui por “paixão”, um sentimento, entusiasmo, predileção ou amor tão intensos que ofuscam a razão, e que por isso, via de regra leva a uma decisão da qual irá se arrepender.
Entretanto, há o outro lado. O coração é o maior e melhor sinalizador do que te alegra, e como dizia Espinoza já no século XVII, a alegria está relacionada com a potência interior, uma energia que que vem do vulcão da alma, que te sinaliza sem dúvida alguma, o que é importante e faz sentido para você. Portanto, quando algo te alegra, sua potência aumenta, sua energia cresce, sua motivação dispara. Veja que esta relação entre energia e alegria é maravilhosa, pois todos queremos ter uma vida alegre, feliz, e para tanto precisamos conquistar determinados objetivos que nos proporcionem as coisas boas da vida, seja um grande amor, uma casa aconchegante, um carro no qual você se sente feliz, viagens que lhe inspirem, e uma segurança material.
O MAIOR MOTIVO DE FRACASSOS NO MUNDO É A NÃO AÇÃO.
Desta forma, precisamos de energia para rompermos a barreira da inércia e colocarmos nossa locomotiva em movimento. Uma vez em ação, a própria lei da inércia estará a seu favor.
Mas é preciso encontrar esta energia, esta inspiração.
Quem tem o segredo do cofre? Quem sabe qual é o seu Everest, é o seu coração, e por coração entenda suas emoções. Não é meu papel entender ou explicar o funcionamento cerebral. Muitos estudiosos e estudiosas fazem isso com grande maestria. Aqui só nos interessa saber que não é o “cabeção”, o racional, que pode lhe dar o caminho para uma vida melhor, mais feliz, mas suas emoções. No refinamento desta leitura das emoções você aprenderá a distinguir meros caprichos das vontades da alma.
E ai? Você sabe ouvir seu coração?
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Grande e afetuoso abraço
Luciano Lannes