Fomos educados para falar, corrigir o outro, para sermos ouvidos, para marcar com clareza nossa posição, para contestar idéias diferentes das nossas e para procurar vencer as disputas das quais participamos.
Este modelo não dá abertura para a escuta ativa nem para a construção de outras possibilidades diferentes daquelas que já temos. Neste modelo, o simples ato de ouvir o outro, deixá-lo apresentar seu ponto de vista, já parece doer na alma, soa como um prenúncio de uma derrota e parece fraqueza.
Não é de espantar que no dia a dia nos envolvamos em tantos conflitos, seja no trânsito, em casa ou no trabalho.