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A arte de conectar e perguntar

Um curso para refletir e reformular a forma como interagimos. A conexão profunda envolve a tomada de consciência sobre nossos julgamentos recorrentes e falas automáticas. É somente no silêncio interior que ousamos acessar parte do que se passa com outra pessoa.

A arte de conectar e perguntar

Duração

16 horas em dois dias consecutivos

Muitas pessoas estão buscando no Coaching uma nova carreira e/ou diversificação de suas atividades. Muitas escolas oferecem formações em Coaching e uma boa parte foca sua atenção no que chamo de Coaching instrumental, que é baseado em instrumentos, ferramentas e formulários. Esta abordagem é muito mais fácil de ser transmitida em um curso de curta duração, especialmente para pessoas que não sejam da área de humanas, porém muito mais rasa do que a abordagem que chamarei de filosófica.

Esta abordagem filosófica nada tem de complexa, e está relacionada com a característica fundamental da filosofia, qual seja, a curiosidade pelo saber, expresso na vontade de perguntar. A habilidade de fazer perguntas é muito mais importante do que a de dar respostas. As perguntas são muito importantes, e precisamos aprender a trabalhar com elas, pois elas podem ser de natureza investigativa, simples e curiosa, como as perguntas das crianças, ou podem ser altamente manipulativas e direcionadoras de respostas esperadas.

Tanto o Coach, como o Líder Coach precisam dominar a conexão profunda e a arte de fazer perguntas que geram, em um ambiente de segurança psicológica, novas perspectivas, que abrem um mundo de novas possibilidades ainda não exploradas.

Este workshop é especialmente indicado para pessoas que desejam ampliar e aprofundar sua capacidade relacional baseada na empatia, na escuta ativa, na reflexão empática, na tomada de consciência dos seus próprios modelos cristalizados, e que sentem a necessidade de efetivamente estabelecer conexões humanas mais profundas, verdadeiras, que possibilitem criar diálogos empáticos e produtivos, que contribuam para a autodescoberta, autoconsciência e exploração de novas possibilidades de ser e estar no mundo.

Embora todas as pessoas, independente de suas profissões ou atuações, possam tirar grande proveito deste workshop, ele foi especialmente  desenhado para dois tipos de profissionais:

1 – Coaching

Aqueles que atuam no Coaching e que tenham feito uma formação mais instrumental, focada em formulários, sessões dirigidas, e metodologias mais racionais, que desejam aprimorar a forma como conduzem sua conexão e escuta, afim de deixar a dependência das ferramentas, para conduzir diálogos empáticos através de uma escuta profunda. As que desejam aprender a fazer perguntas conectivas, exploratórias e deixar o velho arsenal de julgamentos e respostas prontas.

. Enfim, seja para a melhoria das relações em casa, com pais, cônjuge ou filhos. 

2 – Líderes

Aquelas que desempenhem papéis de liderança, onde a comunicação seja instrumento fundamental não só de troca de informação ou passagem de instruções, mas que querem estabelecer relações de confiança, abertura, diálogo, envolvimento e crescimento. A pergunta é um dos maiores instrumentos exploratórios dentro do diálogo, mas, da forma convencional como normalmente é utilizada, faz criar resistências, ao embutir, intencionalmente ou não,  premissas, julgamentos, cobranças e ameaças. 

Utilizar as perguntas de forma a criar pontes na comunicação e não muros, ajudar os liderados a explorar possibilidades é o que diferencia um líder inspirador e educador, do simples chefe.

Existe uma famosa frase de Jung que diz: “Conheça todas as teorias, domine todas as técnicas, mas ao tocar uma alma humana, seja apenas outra alma humana”.

Assim como para acessar a internet de seu celular ou notebook você precisa conectar a uma rede, para que “toquemos” uma alma humana é necessário acessar o “WiFi”, a rede na qual a pessoa está conectada. Quando esta conexão ocorre, ativamos a empatia, potencializamos a escuta ativa, e passamos a estar verdadeiramente sintonizados. Fica muito mais fácil montar o “quebra-cabeças” que a pessoa nos apresenta.

Fomos educados a dar respostas e a tirar conclusões com um mínimo de dados. Fazer perguntas envolve a desconstrução de um modelo já sedimentado, que passa primeiro pela tomada de consciência de como operamos, qual nosso padrão, como nossa mente está programada. O passo seguinte é adotar uma postura de questionamento curioso, que procura livrar-se de certezas e respostas automáticas para focar na investigação pura e simples, sem maiores compromissos. Esta leveza ao perguntar, nos livra do medo de fazer perguntas “bobas”, ou aparentemente óbvias. Quando se trata do outro não existe óbvio, cada um é um universo único, formado e formatado em um ambiente também único.

Precisamos literalmente aprender um novo modelo conversacional, onde a pergunta tenha um lugar central.

Ao fazermos uma pergunta, nosso interlocutor irá elaborar e transmitir uma resposta. Esta resposta é composta não somente pelo conteúdo da fala, mas por um grande conjunto de elementos como postura física, expressões faciais, emoção detectada, tom e modulação da voz, velocidade da fala e movimento dos olhos. Uma resposta abre um leque de possibilidades interpretativas as quais o coach está sujeito. Deixar estas possibilidades no campo das possibilidades é fundamental.

Vamos investigar a forma como aprendemos a nos comunicar, construindo um ping pong conversacional, onde naturalmente queremos contar para o outro um pouco de nós, de nossa experiência e sentimentos. É muito interessante como gostamos de contar sobre nós. Através de vivências vamos tomar consciência de nossos padrões conversacionais e fazer um caminho de migração para uma fala investigativa.

Podemos conduzir nosso coachee para estados emocionais distintos com a intenção de nossa fala. A investigação precisa, na maior parte do tempo, ter um caráter apreciativo.

No processo de Coaching somos parceiros de nosso coachee em uma jornada de auto descoberta, onde precisamos minimizar as interferências externas na construção de possibilidades pelo coachee. Por vezes, é muito difícil não dar um “toque”, uma “dica”, mas se o fizermos, podemos impedir que o coachee chegue a uma solução autoral, que faria muito mais sentido para ele e com a qual se comprometeria muito mais.

Vamos trabalhar a maior parte do tempo em três artes:

  • a arte de ouvir plenamente
  • a arte de conectar com intenção positiva
  • a arte de investigar com perguntas não diretivas

Você experimentará uma ampliação da consciência sobre seus processos dialógicos. Conversar não será mais igual a antes. Notará um grande número de perguntas que surgirão em sua mente, fruto da observação de lacunas no discurso do interlocutor que antes eram preenchidas automaticamente pelos seus modelos mentais.

Fará análises mais acuradas e detalhadas do que foi e do que não foi dito. Verá seu grau de certezas cair abruptamente acerca do que ouve, observa e vivencia ao mesmo tempo em que verá o leque de possibilidades ampliar-se exponencialmente.

Ao abrir mão de certezas, o potencial investigativo ganha espaço para a investigação apreciativa, isenta de teses à serem comprovadas. Não há mais a necessidade de provar sua tese, apenas ampliar a visão, o conhecimento, com a consciência de que o quadro é infinito e em constante transformação.

Notará também uma mudança de atitude até em suas relações mais íntimas com amigos e familiares. Tenderá a mostrar-se uma pessoa mais tranquila, leve e com uma fala mais construtiva.

Para cursos in company envie email para lannes@lucianolannes.com.br ou mensagem para o Whatsapp 011 96570-7921

Dê o próximo passo. Vamos, juntos, enxergar a dinâmica do funcionamento do ser humano sob uma nova ótica.
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